segunda-feira, 20 de agosto de 2012

RAIO-X psicológico

RAIO-X psicológico

Experiências infantis são importantes para o desenvolvimento da criança

Denise Ribeiro

Brincar de boneca já não é o passatempo predileto de muitas meninas.

Inspiradas no mundo da moda e das tecnologias, as crianças agem cada

vez mais como adultos. A sociedade capitalista colabora, de certa forma, com esse “amadurecimento precoce”. A mídia dita padrões de beleza. A publicidade vende sucesso e felicidade. Os pais no trabalho não podem acompanhar diretamente o desenvolvimento dos filhos. Porém a mídia, publicidade e capitalismo não são os únicos

responsáveis pelos “mini-adultos”. “É natural ver a criança imitar o adulto. Ela

precisa fazer isso porque é um ensaio para

o futuro”, disse a psicóloga Yvanna Aires Gadelha Sarmet. Apesar de considerar normal essa imitação, a especialista em crianças e adolescentes acredita que é necessário tomar algumas precauções em relação às novas tendências infantis.

Os excessos começam a partir do momento em que a criança deixa de fazer coisas tipicamente infantis por conta de uma preocupação com a aparência, por exemplo. “As experiências que ela teria ao brincar no parquinho de areia, subir nos brinquedos, se sujar, cair, até brigar com outras crianças, são

importantes experiências para o desenvolvimento emocional, cognitivo, motor dela”, afirmou a psicóloga.

A constante preocupação com a beleza pode ter sérias conseqüências na adolescência e na vida adulta. “Esses problemas vão desde transtornos alimentares até a depressão, o que pode gerar uma ideia suicida: não querer mais viver porque não é perfeita ”, comentou Yvanna Gadelha. Segundo ela, essas atitudes podem levar ao sentimento de rejeição na fase adulta, uma vez que a beleza não é fator primordial de sucesso.

O GRANDE VILÃO

Denise Ribeiro

Écomum ver uma criança calçada nos sapatos da mãe. Mesmo com a falta de equilíbrio, e sem preencher a totalidade do calçado, as meninas desfilam pela casa e copiam o comportamento adulto. Mas essa imitação não está só dentro de casa, como forma de brincadeira. É cada vez mais freqüente o uso de salto alto pelas pequenas. Ir ao shopping, igreja, festas, ou qualquer outro ambiente. O salto já faz parte da rotina.

Sem saber das possíveis con-

Salto alto prejudica desenvolvimento físico da criança, afirma especialista

seqüências, as meninas escolhem sandálias cada vez mais altas. E quanto mais alta, pior. Os pre- juízos variam de dores e defor- midades nos pés, problemas de coluna, como dor lombar e cifose torácica (decorrente da curvatu- ra anormal da coluna), além dos danos aos joelhos.

“O salto alto faz mal a qual- quer pessoa. Para o adulto já trás problemas, para a crian- ça que está em crescimento é pior”, comentou o ortopedista e traumatologista José Wilson do

Bomfim, membro titular da So- ciedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Para ele o salto é um grande vilão no de- senvolvimento físico da criança.

Os incômodos, resultantes do uso destes sapatos, não são nota- dos com facilidade. Isso porque são facilmente confundidos com as “dores do crescimento”. “Ge- ralmente as crianças reclamam das dores durante a noite”, afir- mou Bomfim. Segundo ele, essas crianças, geralmente, estão mais cansadas que as outras, e costu-

mam não gostar de esportes. Se os problemas forem diagnosticados ainda na infância, menores os riscos de deformidade na fase adulta. Com atividades musculares e fisioterapia é possível reverter à situação. A dica do especialista é: não usar salto alto, principalmente na fase de crescimento. “O recomendado é um saltinho de dois centímetros, três no máximo. É um tamanho bom que não força tanto e ao mesmo tempo protege o pé”,

concluiu o ortopedista.

A dura tarefa de dizer NÃO aos filhos.

A dura tarefa de dizer NÃO aos filhos.

por Luciana Mara de Sousa Castro

Porque é tão difícil dizer NÃO aos filhos no mundo de hoje? Porque está cada vez mais difícil impor limites aos pequenos? Onde foi para a firmeza da autoridade paterna?
Está cada vez mais comum pais procurarem consultórios de psicologia com a queixa de não conseguirem fazer com que seus filhos os obedeçam. Este pedido de ajuda quase sempre vem acompanhado do relato de insegurança em relação à criação dos filhos. A “fórmula de bolo” tão ansiada por muitos é uma ilusão, não há uma maneira certa ou errada de educar, depende dos valores de cada família. Entretanto, observa-se que a “fórmula do nunca dizer não” tem formado crianças sem habilidade de enfrentar problemas comuns da infância, sem resistência à frustração e sem limites.
Um dos fatores correlacionados à inabilidade parental é a falta de tempo para se dedicar aos filhos. Vivemos uma época em que pai e mãe, na maioria das vezes, trabalham fora o dia todo e se contorcem para dar conta das atribuições domésticas e familiares. De fato, o tempo para a criação dos filhos diminuiu, mas o prejuízo maior disso é a culpa que os pais sentem e a forma que tentam compensar.
Esse fato gera um ciclo vicioso de culpa por parte dos pais que, na tentativa de suprirem a falta na vida dos filhos, assumem uma postura omissa no momento de impor limites e corrigir comportamentos inadequados. É comum os pais chegarem ao consultório com pensamentos como: “Mas eu quase não fico com ele. Quando tenho oportunidade, quero fazer tudo que ele quer!”
Apesar de ser compreensivo que os pais tenham menos tempo para dedicar aos filhos, não é exatamente a quantidade que fará a diferença, mas sim a qualidade. Essa qualidade pode ser adquirida de forma simples em situações do cotidiano, seja uma refeição à mesa sem estímulos televisivos, ouvir sobre o dia da criança, se interessar pelos gostos dela, assistir a um programa que a criança gosta, levá-la ao parque, colocá-la para dormir, elogiar suas conquistas, enchê-las de palavras de incentivo, beijos e abraços. Enfim, aproveitar o tempo em que está com a criança para gerar boas lembranças no futuro.
Ter momentos de qualidade com os filhos inclui também o dizer NÃO com coerência. A criança precisa de alguém para norteá-la sobre o que é certo e o que é errado e ninguém melhor que os pais para fazer isso. Ter coerência significa dizer não apenas quando necessário e seguido de uma explicação compreensível para a criança de porque ela não deve se comportar dessa maneira.
Ser capaz de transmitir valores pessoais, afetivos e sociais, impondo limites consistentes, é o maior desafio dos pais. É um treino diário e um processo de aprendizagem mútuo. Requer observação das necessidades da criança, que mudarão ao longo de seu desenvolvimento, provocando mudanças na tarefa de educar. É um processo dinâmico que requer muita paciência, coragem e amor.

A influência da TV

A influência da TV

por Patrícia Serejo, Penélope Ximenes e Yvanna Gadelha-Sarmet

Televisão, videogame e computadores são assuntos sempre presentes no consultório de psicoterapia infantil. Os pais querem saber se é prejudicial e o que fazer para diminuir o tempo da criança assistindo à TV, ou jogando videogame. Crianças contam o quanto se divertem com esses brinquedos modernos.
 Vamos aproveitar para discutir um pouco sobre esse assunto.

Sobre o prejuízo de se assistir à TV: Assistir à TV, em si, não é prejudicial para a criança. Inclusive pode ser uma atividade educativa, relaxante, prazerosa e, nesse sentido, saudável. Mas assistir à TV pode se tornar fonte de problemas em alguns casos: a) quando essa é a única atividade de lazer da criança, b) quando ela dedica a maior parte do seu tempo a essa atividade, c) quando ela assiste a programas inadequados para sua idade. No caso em que a televisão é a única atividade de lazer da criança, ou quando a maior parte do seu tempo é dedicado a essa atividade, o prejuízo pode estar relacionado ao fato da criança perder oportunidades de relacionar-se socialmente, e assim, deixar de aprender comportamentos sociais importantes, como a empatia e a assertividade. Quando a criança assiste a programas inadequados para sua idade, ela pode passar a se comportar agressivamente ou de maneira sexualizada, porque utiliza os programas que assiste como modelos a serem seguidos.

Sobre a adequação dos programas: A adequação ou não de um programa depende dos valores da família. A família deve avaliar que assuntos estão sendo tratados naquele programa e a forma como eles estão sendo tratados e deve se perguntar: “eu concordo com isso? Isso está de acordo com os meus valores e com os meus conceitos?” Uma outra dica para saber sobre a adequação do programa é observar se houve mudanças no comportamento da criança desde que ela começou a assistir àquele programa, que mudanças foram essas e se essas mudanças são boas ou ruins para a criança e para a família.

Sobre a televisão educativa: É muito difícil impedir que as crianças hoje em dia tenham acesso a informações antes consideradas inadequadas a elas. Assim, a televisão pode ser fonte de muitas conversas entre pais e filhos sobre temas polêmicos e atuais. A criança deve ser estimulada a pensar e conversar sobre o que assistiu. Dessa forma, a família tem a oportunidade de discutir valores com as crianças, sobre o que é certo e errado, bonito ou feio, etc.
Sobre a diminuição do tempo assistindo à TV: Caso seja considerado, dentro dos valores de cada família, que a criança está muito tempo em frente à TV, os pais devem agir no sentido de incentivar e criar oportunidades para que a criança faça outras atividades, sejam elas em grupo, com outras crianças ou mesmo com seus pais. Os jogos, os passeios, as brincadeiras e os livros são excelentes formas de diversão, distração, relaxamento, aprendizagem e interação social. O exemplo dos pais também conta muito. Se os pais têm como maior fonte de lazer a televisão, os filhos tendem a aprender esse hábito com eles também.

Sobre a influência da TV no desenvolvimento das crianças: Trata-se de dois problemas. O primeiro é que enquanto a criança assiste à TV, ela não realizando outras atividades que podem favorecer mais seu desenvolvimento motor, social, etc. O segundo problema é aprender a fazer o que fazem na televisão (quando não se tem a oportunidade de refletir sobre o conteúdo tratado) ou sentir muito medo, ansiedade e insegurança, desencadeados por programas que contêm temas inadequados como violência e sexo. Nesses casos, observamos surgir alguns comportamentos inadequados da criança que podem ter sido influenciados pela TV. Os pais são os responsáveis em julgar a que cada filho tem condição de assistir, de acordo com os valores de sua família.

A super família na era da pressa

A super família na era da pressa

por Penélope Ximenes
A atual estrutura familiar que focaliza a relação entre pais e filhos, a afeição e a privacidade do lar é uma invenção relativamente recente na história do homem ocidental que ganhou contornos mais nítidos a partir do século XVII na Europa (Melman, 2001). No período medieval as famílias eram grandes agrupamentos compostos não apenas por parentes consangüíneos, mas por empregados, protegidos e ainda eram abertas à visitação pública, ou seja, não havia a idéia de privacidade.
No entanto, a partir do século XVIII com a entrada da escola na vida das famílias, a casa perdeu o seu caráter aberto e público e começou a se tornar privada, dando início a essa configuração de família sentimental e nuclear que temos atualmente.
Porém, as mudanças ocorridas ao longo de todos esses séculos nem sempre são positivas e estudos recentes apontam que as crianças permanecem de 11 a 28 horas semanais diante da televisão, superando o número de horas em sala de aula. E mais, em 365 dias as crianças se expõem há 14.000 referências a sexo, 200.000 atos de violência e incentivo ao consumismo. E o que acontece com as crianças em meio a tudo isso?
Como o sistema de trabalho dos pais consome muito mais tempo, quando estes pais estão em casa acabam não dedicando tempo suficiente para interações entre pais e filhos por estarem sempre cansados ou com pressa. E a pressa e a rapidez com que as coisas são feitas diariamente ensinam comportamentos de aceleração para as crianças, ou seja, os pais tornam-se modelos de “pressa” para os filhos que repetem esses comportamentos no ambiente escolar, o que gera crianças agitadas, inquietas e desatentas.
E o que fazer para atenuar essa situação? Eis algumas dicas que podem ajudar:
  • Construir brinquedos com o seu filho pode ser um bom treino para diminuir a pressa;
  • Manter o foco na relação pais-filhos;
  • Estabelecer metas;
  • Propiciar o diálogo;
  • Dividir as dificuldades;
  • Organizar uma refeição em que todos estejam juntos;
  • Viver o momento presente;
  • Conversar com os filhos e tentar entender as situações da perspectiva dele;
  • Apontar comportamentos incorretos;
  • Mostrar interesse pelos pensamentos e sentimentos da criança;
  • Definir bem o papel de cada membro da família.
“Com a tecnologia, ganhamos velocidade, mas perdemos a paciência para simplesmente viver”.

quinta-feira, 15 de março de 2012

VIDEOGAMES E DEPENDÊNCIA: QUANDO O JOGAR SE TORNA PERIGOSO

VIDEOGAMES E DEPENDÊNCIA: QUANDO O JOGAR SE TORNA PERIGOSO*

A vida envolve um processo de pulsação. A partir da pressão de nossas necessidades nos expandimos e nos movemos em direção ao mundo; quando satisfeitos, recuamos e voltamos para nós mesmos. Depois de certo tempo de repouso, com novas necessidades, recomeçamos a expansão, seguida de recolhimento e assim sucessivamente.

quinta-feira, 8 de março de 2012

RAIVA E ÓDIO - EMOÇÕES NEGATIVAS

Raiva e Ódio - Emoções Negativas


A Raiva não é ruim apenas devido ao aspecto ético mas, sobretudo, devido ao seu aspecto médico.
Não erraria totalmente se dissesse que vivemos a Era da Raiva. Tentando verificar a aprovação social das manifestações da Raiva, quatro estudos examinaram a consideração social que o sistema atribui para as pessoas “raivosas”. Esses estudos mostram que o povo atribui mais status às pessoas que expressam Raiva do que às pessoas que expressam tristeza ou mágoa. No primeiro estudo, os participantes aprovaram mais o presidente Clinton quando o viram expressar Raiva sobre o escandalo de Monica Lewinsky do que quando o viram expressar tristeza ou mágoa.
Este efeito Raiva-tristeza foi confirmado num segundo estudo que envolveu um político desconhecido. O terceiro estudo mostrou que, em uma empresa, conferir alguma distinção esteve correlacionado com as avaliações de uns companheiros sobre a Raiva manifestada pelos outros, objetos da distinção.
No estudo final, os participantes atribuíram um salário mais elevado posição, bem como um status mais elevado a um candidato ao emprego que se mostrasse mais irritado que triste. Além disso, os estudos de número 2 e 4 mostraram que as expressões de Raiva criam a impressão que a pessoa raivosa é mais competente (Tiedens, 2001).

A DOR DA PERDA

“A dor é suportável quando conseguimos acreditar que ela terá um fim e não quando fingimos que ela não existe.” Allá Bozarth-Campbell

“Às vezes, quando sentimos a falta de alguém, parece que o mundo inteiro está vazio de gente.”  Lamartine

A CRIANÇA ESCONDIDA DENTRO DE NÓS

A CRIANÇA ESCONDIDA DENTRO DE NÓS
Maria Helena Pereira Franco

Introdução: a experiência

Quando as pessoas crescem, tendem a pensar que a infância ficou para trás, que deixou apenas lembranças, algumas das quais podem ser ativadas, um pouco como se fossem uns álbuns de família que tiramos da gaveta de vez em quando. De certa forma, é isso o que acontece. No entanto, quando um adulto se comporta de maneira leve, ou se encanta com uma vista bonita ou se sente como se tivesse sido repreendido ou grita de terror quando vê um filme de medo, ou brinca com um trenzinho, está, então em contato com sua criança interior. Esta está ali viva, dentro do corpo do adulto. A pessoa que perde contato com sua criança interior, está sempre sisuda e não vê graça na vida. Isto se deve ao fato de a criança interior, energética e brincalhona, ter sido enrijecida, escondida ou “colocada no inconsciente”.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO COM HIPERATIVIDADE

Introdução
A característica básica deste transtorno é a falta de persistência em atividades que requeiram atenção. Essas crianças tentam fazer várias coisas ao mesmo tempo e além de não acabarem nada, deixam tudo desorganizado. Este problema incide mais sobre meninos do que sobre meninas, sendo detectável em torno dos cinco anos de idade, ou antes, na maioria das vezes. O diagnóstico fica mais fácil depois que a criança entra para a escola, porque aí a comparação com outras crianças é natural, evidenciando-se o comportamento diferente. Mesmo aquelas crianças consideradas muito inquietas antes de entrarem para o colégio, podem ficar comportadas e participativas; somente as crianças com algum transtorno não se adaptam.
 

MITOS, FATOS E DÚVIDAS DA PSIQUIATRIA E DA PSICOLOGIA

1) Psiquiatra é médico de louco. De fato o psiquiatra atende a pessoas cujas doenças se manifestam popularmente como "loucura", mas estes pacientes representam uns 5% de todos os pacientes psiquiátricos, que são de longe muito menos frequentes que os paciente com transtornos de ansiedade, depressivos e dependência qúimica por exemplo.

CRISES DE ANSIEDADE

O que é?
O transtorno de ansiedade generalizada é basicamente uma preocupação ou ansiedade excessivas, ou com motivos injustificáveis ou desproporcionais ao nível de ansiedade observado. Para que se faça o diagnóstico de ansiedade generalizada é preciso que outros transtornos de ansiedade como o pânico e a fobia social- por exemplo= tenham sido descartadas. É preciso que essa ansiedade excessiva dure por mais de seis meses continuamente e precisa ser diferenciada da ansiedade normal.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

É HORA DE PROCURAR AJUDA?

Vinte e três milhões. Este é o número de brasileiros que necessitam de acompanhamento na área da saúde mental. Desse total, pelo menos 5 milhões sofrem com transtornos graves e persistentes, segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS). Nesse universo encontram-se crianças e adultos que sofrem de patologias como depressão, transtornos de ansiedade, distúrbios de atenção e hiperatividade e dependência de álcool e drogas. Aproximadamente 80% das pessoas que sofrem com esses transtornos não recebem nenhum tipo de tratamento. Mas a situação não é prerrogativa do Brasil. Ainda de acordo com a OMS, um em cada quatro americanos passa por um transtorno psiquiátrico diagnosticável em algum momento da vida. Exageros à parte, no decorrer de nossa existência muitas vezes nos perguntamos se somos mentalmente saudáveis e se não estaria na hora de buscar ajuda profissional. A preocupação faz sentido: de fato, quase metade da população do planeta apresenta algum tipo de transtorno durante a vida. Infelizmente, porém, em cerca de dois terços dos casos os problemas comportamentais e emocionais jamais são diagnosticados e acompanhados, embora muitos deles possam ser tratados de maneira eficaz. Mais de 80% das pessoas com depressão grave, por exemplo, são capazes de se beneficiar significativamente da combinação de medicação e terapia.

ADULTOS TAMBÉM SÃO VÍTIMAS DE BULLYING E TEM CARREIRA PREJUDICADA

Gente que há muito tempo passou dessa fase usa esse artifício para neutralizar o desempenho e autoestima de colegas no meio corporativo. São profissionais que costumam ter atitudes nada louváveis e incompatíveis com seu currículo, como isolar um colega, zombar de alguma característica, inventar fofocas, boicotar em reuniões ou ridicularizá-lo por sua orientação sexual, política ou religiosa.

MORTE E LUTO: PERSPECTIVAS PSICOLÓGICAS

A morte é considerada a finalização de um ciclo, o fim de tudo.

Mas a discussão sobre o que ela é e como ela acontece ainda é considerado um assunto delicado, e muitas vezes até evitado pela maioria das pessoas.

A MEDIAÇÃO E TERAPIA NOS PROCESSOS DE SEPARAÇÃO

O processo de separação de um casal é geralmente doloroso e quando em litígio atinge raias inimagináveis. Alguns aspectos são mais evidentes como o "delay" processual que demanda um contínuo rememorar de fatos e detalhes passados e, outros nem tanto, como a raiva pela impossibilidade de gerir a própria vida e o aguardo das "resoluções" do sistema jurídico. Um quadro agravado quando a separação envolve filhos, pela simples demanda da continuidade de contato e acertos já que a modalidade de guarda não destitui, ou quiçá não deveria destituir, o poder familiar. Nestes casos uma outra forma de interveção se torna imprescindível.

DEPENDÊNCIA TECNOLÓGICA EM CRIANÇAS

Com que freqüência você negligencia tarefas para passar mais tempo on line ou jogando? Qual é a quantidade de tempo que passa em frente a telinha? Suas notas ou tarefas escolares sofrem por causa desse tempo? Com que frequencia você se sente deprimido, mal humorado ou nervoso quando está offline e esse sentimento vai embora assim que você volta a estar online?