quinta-feira, 15 de março de 2012

VIDEOGAMES E DEPENDÊNCIA: QUANDO O JOGAR SE TORNA PERIGOSO

VIDEOGAMES E DEPENDÊNCIA: QUANDO O JOGAR SE TORNA PERIGOSO*

A vida envolve um processo de pulsação. A partir da pressão de nossas necessidades nos expandimos e nos movemos em direção ao mundo; quando satisfeitos, recuamos e voltamos para nós mesmos. Depois de certo tempo de repouso, com novas necessidades, recomeçamos a expansão, seguida de recolhimento e assim sucessivamente.

quinta-feira, 8 de março de 2012

RAIVA E ÓDIO - EMOÇÕES NEGATIVAS

Raiva e Ódio - Emoções Negativas


A Raiva não é ruim apenas devido ao aspecto ético mas, sobretudo, devido ao seu aspecto médico.
Não erraria totalmente se dissesse que vivemos a Era da Raiva. Tentando verificar a aprovação social das manifestações da Raiva, quatro estudos examinaram a consideração social que o sistema atribui para as pessoas “raivosas”. Esses estudos mostram que o povo atribui mais status às pessoas que expressam Raiva do que às pessoas que expressam tristeza ou mágoa. No primeiro estudo, os participantes aprovaram mais o presidente Clinton quando o viram expressar Raiva sobre o escandalo de Monica Lewinsky do que quando o viram expressar tristeza ou mágoa.
Este efeito Raiva-tristeza foi confirmado num segundo estudo que envolveu um político desconhecido. O terceiro estudo mostrou que, em uma empresa, conferir alguma distinção esteve correlacionado com as avaliações de uns companheiros sobre a Raiva manifestada pelos outros, objetos da distinção.
No estudo final, os participantes atribuíram um salário mais elevado posição, bem como um status mais elevado a um candidato ao emprego que se mostrasse mais irritado que triste. Além disso, os estudos de número 2 e 4 mostraram que as expressões de Raiva criam a impressão que a pessoa raivosa é mais competente (Tiedens, 2001).

A DOR DA PERDA

“A dor é suportável quando conseguimos acreditar que ela terá um fim e não quando fingimos que ela não existe.” Allá Bozarth-Campbell

“Às vezes, quando sentimos a falta de alguém, parece que o mundo inteiro está vazio de gente.”  Lamartine

A CRIANÇA ESCONDIDA DENTRO DE NÓS

A CRIANÇA ESCONDIDA DENTRO DE NÓS
Maria Helena Pereira Franco

Introdução: a experiência

Quando as pessoas crescem, tendem a pensar que a infância ficou para trás, que deixou apenas lembranças, algumas das quais podem ser ativadas, um pouco como se fossem uns álbuns de família que tiramos da gaveta de vez em quando. De certa forma, é isso o que acontece. No entanto, quando um adulto se comporta de maneira leve, ou se encanta com uma vista bonita ou se sente como se tivesse sido repreendido ou grita de terror quando vê um filme de medo, ou brinca com um trenzinho, está, então em contato com sua criança interior. Esta está ali viva, dentro do corpo do adulto. A pessoa que perde contato com sua criança interior, está sempre sisuda e não vê graça na vida. Isto se deve ao fato de a criança interior, energética e brincalhona, ter sido enrijecida, escondida ou “colocada no inconsciente”.