quinta-feira, 20 de outubro de 2011

LIDANDO COM ADOLESCENTES

Os conflitos, geralmente, surgem pelo fato desse filho crescer e os pais continuarem a lidar da mesma forma como se esse filho ainda tivesse seus 8 anos de idade.
Perceber e começar a construir uma nova maneira de interagir com o filho é fundamental para que o relacionamento fique menos turbulento.


Imposição vs. Negociação
A imposição por parte dos pais, nessa fase, é sempre vista como um excesso de autoridade e não como uma proteção ou preocupação por parte dos pais. No lugar da imposição, em termos de horários, tarefas, atividades, etc…. faça uma negociação com os filho. Por exemplo, se ele quer sempre ir a baladas durante a semana, negocie o número de vezes que você acha mais conveniente. É importante que ele participe desse acordo, pois quando algo sair fora do esquema, ou ele “se esquecer” você terá como cobrar essa falha dele; afinal, o acordo foi estabelecido entre ambos (sendo ele também responsável por esse acordo) e não determinado somente você.

O Grupo, a Turma…

A influência do grupo é grande. Antes, quando sua opinião era aceita sem restrições ou sem grande resistência, agora a contestação é muito maior. Leia no blog o artigo (link) : Nasci para Contestar
Para conseguir um maior reforço em suas opiniões, traga ao diálogo toda a informação que você alcançar sobre o tema em questão. Por exemplo, se a dificuldade é de convencer esse filho que seu horário de sono tem sido muito pequeno, podendo interferir em seu rendimento escolar, etc… recolha toda a informação sobre como possíveis consequências de poucas horas de sono, alterações de memória, concentração, etc… e entregue a ele. Artigos em jornais, revistas e internet poderão lhe ajudar nesse momento. Talvez na família exista algum tio ou avô que possa também lhe ajudar nesse reforço; alguém que ele considere e admire.

Criando ponto de contato…

Verifique como você tem agido em relação ao filho, como tem sido seu ponto de contato com ele. Geralmente, os contatos são: autoridade, afetividade e indiferença.
Na autoridade, o pai aparece somente para impor, cobrar, exigir e determinar. Nada de conversa, ou diálogo.
Na afetividade, quando percebe que o fiho está triste, abraça-o, conversa no sentido de distraí-lo, sugere comer algo, e… nada de saber o motivo da tristeza.
Na indiferença, percebe que o filho está mal, mas ao mesmo tempo pensa: Ele já está bem grandinho para resolver suas coisas e não vou interferir… Nada de conversa.
Nenhuma das três aproxima ou fortalece o vínculo entre pais e filhos.
Caso o relacionamento e diálogo estejam muito difíceis, aposte na “conquista”. Busque um ponto em comum : talvez atividades em comum ou esportes, música, etc… e invista nisso.
Caso esteja difícil também, procure ajuda, você!
Nunca empurre seu filho para fazer uma terapia se ele não quiser. Não trará benefício algum. Talvez, seja importante que você procure ajuda para saber como lidar com ele.
Deixe claro para ele, no entanto, sua opinião sobre a necessidade dele precisar de ajuda. Talvez ele não sinta necessidade no momento, mas mais tarde mude de idéia.
Caso tenha interesse em mais artigos, deste blog, sobre a fase da Adolescência.



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